terça-feira, 7 de abril de 2015

Marketing para inglês ver #1



A marca americana Lane Bryant, que comercializa lingerie em tamanhos grandes, lançou uma campanha com o mote “I’m no angel” aproveitando o buzz que houve aquando da campanha da Victoria's Secret - "A Perfect Body" que teve mesmo de ser substituída por "A Body For Everybody".
A campanha em vez dos “anjos” da Victoria's Secret apresenta modelos plus size.
O que eu gostava muito é que criticassem esta campanha tanto como criticaram a outra, já que as modelos apresentadas não representam mulheres reais. Não representam um corpo normal e não representam a generalidade das mulheres só porque têm peso acima da média e curvas generosas.
Ora atentem:
- São todas bonitas, com rostos muito expressivos e sexys, e nem as magras nem as assim-assim, nem as gordas na sua generalidade são assim.
- Onde estão as banhas, a celulite e as mamas descaídas? Sim, apresentam curvas generosas, mas todas têm o corpo equilibrado e muito proporcional, quantas mulheres existem assim?
Basicamente são modelos como as outras, a única diferença é são em tamanho plus.
Será que as mulheres vão mesmo cair nesta campanha de marketing?
Com a campanha, a Lane Bryant defende que está a "redefinir o que é sexy" e tem encorajado as mulheres a partilharem nas redes sociais as suas imagens que consideram mais sensuais, juntando-lhes a hastag #ImNoAngel.
Fujam porque vai aparecer por aí muita coisa que não será sexy de todo! 

Quando é que se vai perceber que a sensualidade tem muito mais a ver com atitude do que com aparência?
Como se alguma marca ou alguém pudesse em tempo algum redefinir o que é sexy!
 



2 comentários:

  1. A tentativa de demonstrar que trabalham para todas as mulheres, quer sejam magras ou mais fortes, pode cair no exagero e em algo assim como falas.

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    1. Uma campanha para mulheres reais tem de envolver vários tipos de mulheres, uma marca nos EUA fez um teste numa montanha russa a um soutien e as participantes parecem-me eram voluntárias, todas diferentes umas mais magras, outras mais gordas e pela heterogeneidade podia-se dizer que eram mulheres “reais e normais”, coloco as aspas porque para mim as modelos são mulheres reais e normais não são resultado de nenhuma experiência em laboratório, quando muito podem ter retoques em Photoshop, mas hoje em dia mais de 50% das pessoas retoca as fotos nem que seja com os filtros do Instagram que melhoram tudo automaticamente.

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